Setor de serviços do Brasil volta a crescer em novembro com novos negócios, diz PMI SÃO PAULO, 3 Dez (Reuters) – O setor de serviços do Brasil voltou a crescer em novembro depois de sete meses de contração, conforme a melhora da demanda levou a um aumento nos novos negócios e a outra rodada de criação de empregos, com a...

04 de dezembro de 2025
Infomoney

SÃO PAULO, 3 Dez (Reuters) – O setor de serviços do Brasil voltou a crescer em novembro depois de sete meses de contração, conforme a melhora da demanda levou a um aumento nos novos negócios e a outra rodada de criação de empregos, com a confiança chegando ao nível mais alto em seis meses, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) compilado pela S&P Global subiu a 50,1 em novembro, de 47,7 em outubro, marcando o maior patamar em oito meses e indo ligeiramente acima da marca de 50 que separa contração de crescimento.

Alguns fornecedores de serviços atribuíram o crescimento da atividade à conquista de novos negócios, enquanto outros sinalizaram demanda fraca.

As vendas totais aumentaram em novembro e encerraram uma sequência de sete meses de contração, embora o ritmo de expansão tenha sido modesto. Os participantes que reportaram melhora associaram isso à COP30, realizada em novembro em Belém, e a esforços bem-sucedidos de marketing.

‘Com alguns participantes atribuindo essa alta à COP30, será interessante ver nos dados do PMI de dezembro se o aumento nas vendas poderá ser sustentado’, disse em nota a diretora associada de Economia da S&P Global Market Intelligence, Pollyanna De Lima.

O emprego no setor de serviços aumentou pelo terceiro mês consecutivo em novembro, embora apenas ligeiramente, em meio a esforços de algumas empresas para limitar despesas, com alguns participantes da pesquisa também mencionando escassez de mão de obra qualificada para as vagas atuais.

A taxa de inflação dos preços cobrados pela prestação de serviços recuou em relação a outubro, embora os custos de insumos tenham continuado a subir em novembro, como a taxa de inflação acelerando para o maior nível em três meses.

As empresas citaram como principais fontes de pressão de custos bebidas, eletricidade, alimentos, combustível, seguros, material de escritório, imposto predial e aluguel.

Já o Índice de Produção Futura subiu para o maior nível em seis meses em novembro, sinalizando maior confiança em relação às perspectivas para o próximo ano.

Os fornecedores de serviços mostraram expectativas de melhora contínua nas tendências de demanda, embora algumas empresas tenham demonstrado preocupação com possíveis impactos na economia das eleições de 2026.

A melhora dos serviços ajudou a atividade empresarial geral a desacelerar o ritmo de contração, com o PMI Composto do Brasil subindo de 48,2 em outubro para 49,6 em novembro, nível mais alto em oito meses. O PMI da indústria avançou a 48,8 em novembro, de 48,2 em outubro.

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